sexta-feira, 27 de março de 2009

Texto para a avaliação de Filosofia 2

Segue o segundo texto utilizado para a avaliação de Filosofia do mês de Março para o Ensino Médio:

“Um dos grandes filósofos gregos, que viveu há mais de dois mil anos, acreditava que a filosofia era fruto da capacidade do homem de se admirar com as coisas. Ele achava que para o homem a vida é algo tão singular que as perguntas filosóficas surgem como que espontaneamente. É como o que ocorre quando assistimos a um truque de mágica: não conseguimos entender como é possível acontecer aquilo que estamos vendo diante de nossos olhos. E então, depois de assistirmos à apresentação, nos perguntamos: como é que o mágico conseguiu transformar lenços de seda brancos num coelhinho vivo?
Para muitas pessoas, o mundo é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola que, há poucos instantes, estava vazia(...)
A única diferença entre nós e o coelhinho branco é que o coelhinho não sabe que está participando de um truque de mágica. Conosco é diferente. Sabemos que estamos fazendo parte de algo misterioso e gostaríamos de poder explicar como tudo funciona.”

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das letras, 2005. Pp. 24-26.

Com conhecimento do conteúdo apresentado em aula, e tendo como base os textos apresentados, desenvolva uma dissertação sobre a filosofia nos dias de hoje: tente abordar sua necessidade, seu papel, sua função, seu nascimento e futuro.
Lembre-se que serão analisados, além de elementos gramaticais, a coerência, a coesão, capacidade de expor idéias (raciocínio e argumentação) e conhecimento dos conteúdos vistos nas aulas.
Mínimo de 20 linhas.
Boa Prova!
Prof. Thiago Minnemann



Ao som de: Chico Buarque - Palavra de mulher (ao vivo)

Texto para avaliação de Filosofia

Oi!
Segue o primeiro texto utilizado para a avaliação de Filosofia do mês de Março para o Ensino Médio:

“Por que já não é hoje amada a filosofia? Por que suas filhas, as ciências, depois de repartirem entre si a herança, lhe voltam as costas, como as filhas do rei Lear depois de dividido o reino?
Tempo houve em que por ela morriam os homens mais fortes: Sócrates preferiu ser um dos seus mártires a viver em luta contra seus inimigos; por duas vezes Platão quase lhe conquistou um reino; Marco Aurélio amou-a mais que ao trono; e Bruno deixou-se queimar na figueira só para não traí-la. Tempo houve em que reis e papas a temiam, e encarceravam os filósofos com medo que eles lhes destruíssem as dinastias. Atenas exilou Pretágoras; Alexandria tremeu diante de Hipatia; um grande papa cortejou humildemente a amizade de Erasmo; regentes e reis disputavam a presença de Voltaire, e roeram-se de ciúmes quando o mundo inteiro se curvou ao centro daquela pena; Dionisio e seu filho ofereceram a Platão o governo de Siracusa; a ajuda de Alexandre fez de Aristóteles o homem mais culto que a história conhece; um rei erudito levou Bacon à liderança da Inglaterra e protegeu-o contra os inimigos; e Frederico o grande, à meia-noite, quando seus pomposos generais iam para a cama, chamava sua hoste de poetas e filósofos para orgias espirituais.
Grandes momentos foram esses para a Filosofia, quando ela monopolizava todas as províncias do saber humano e se punha à frente de todos os movimentos. Os homens honravam-na; nada era tido em conta mais alta que o amor à verdade. Alexandre só via a si próprio acima de Diogenes, e Diogenes pediu-lhe que se afastasse para lhe não tirar, com a interposição de sua real carcassa, o que lhe não poderia dar, o sol. Estadistas, pensadores e artistas enxameavam em torno de Aspasia, e dez mil estudantes vieram em peregrinação a Paris para conhecer Abelardo. A filosofia não era então nenhuma timorata solteirona a esconder-se em torres de marfim, de medo do mundo: seus olhos brilhantes não se arreceavam da luz do sol; vivia perigosamente, fazia longas viagens por mares ignotos. Poderia ela, no tempo áureo em que mantinha corte junto à dos monarcas, contentar-se com a clausura em que vive hoje? Era, naquele tempo, a irisada luz que vinha quente das almas profundas; hoje não passa de humilde satélite de ciências fragmentárias. Foi a orgulhosa senhora do mundo intelectual, com servidores tomados do mais alto; hoje, despida de beleza e poder, vive à margem, sem reverencia de ninguém.
A filosofia já não é mais amada porque perdeu o espírito de aventura. O súbito erguer-se das ciências roubou-lhe um a um os antigos domínios. A “Cosmologia” fez-se astronomia e geologia; a “filosofia natural” tornou-se biologia e física; e até a “filosofia do espírito” passou a psicologia. Todos os grandes problemas que ela tentava resolver foram-lhe arrancados: a natureza da matéria, o mistério da vida e do crescimento; a “vontade”, cuja “liberdade” ela debateu em cem guerras do pensamento, foi triturada no mecanismo da vida moderna; o estado, cujos problemas lhe pertenciam, virou presa de almas pequeninas que pedem cada vez menos conselhos dos filósofos. Nada lhe ficou, exceto os nevados topos da metafísica, os pueris enigmas da epistemologia e as acadêmicas disputas sobre uma moral que já perdeu toda a influência sobre a humanidade. E mesmo estes territórios ainda lhe serão arrancados. Novas ciências surgirão, que os invadirão e os conquistarão, armadas de microscópios e bussolas.
E talvez até o mundo ainda venha a esquecer-se de que a filosofia existiu e foi a grande coisa – a motora dos corações, a criadora do espírito.”

DURANT, Will. A filosofia da vida.


Ao som de: Chico Buarque - Eu te amo (ao vivo)

quinta-feira, 26 de março de 2009

A noção de Filosofia











Olá a todos!

Neste post farei uma breve explanação sobre a noção de filosofia e uma mais breve ainda sobre os diversos tipos de conhecimento.

A pergunta que não quer calar, enfrentada por não filósofos, filósofos, professores universitários, todos: "O que é filosofia?".
Complicadíssimo responder, mas pode-se dizer que o filosofar é uma atividade reflexiva que visa o sentido que o ser humano dá a seu existir, ao mundo em que vive e às diversas dimensões do conhecimento (científico, senso comum, mítico, por exemplo) e da ação (interações sociais e ação política).

A própria palavra "filosofar" adquire diversos significados que, por diversas vezes, se entremeiam.
Então podemos, em primeiro lugar - por ser mais comum - falar da Filosofia como sinônimo do simples pensar: é o pensamento cotidiano, aquele amigo que, numa situação qualquer da uma "viajada" e alguém fala: "pô, esse cara ta filosofando", mesmo que ele não fale absolutamente nada de filosofia ou só fale bobagens. Todos conhecemos, todos temos um. E é tal tipo de coisa que contribui para uma visão errônea do filósofo, em que ele está sempre "viajando", alheio ao mundo, como nesse vídeo do grupo de comédia inglês, Monthy Python:

O Futebol dos Filósofos


O segundo é o filosofar como sinônimo de saber viver. É a filosofia que deriva de Sócrates e da temática centrada no homem e no bem viver, é ligada à ética e à busca pelo modo virtuoso de viver (até certo momento da filosofia), em que o modo de vida deve manifestar as melhores características do homem. "Conhece-te a ti mesmo".

O terceiro é como Filosofia, como profissão propriamente dita: o trabalho do filósofo, de pesquisa, leitura, muita leitura. Nesse sentido o filósofo conhece a história da filosofia e trabalha em cima dela esclarecendo conceitos, realizando pesquisas, desenvolvendo teses e escrevendo - muito. É a filosofia como vista depois de Kant, que, investigando os limites da razão pura, acabou por compartimentar a filosofia, definir até onde se estende os campos de tal disciplina guiada pela simples razão. Portanto, até a época moderna, a filosofia e as outras disciplinas não se distinguiam, e foram se desligando parcialmente, até se formar como a entendemos hoje.

O mérito da filosofia está em esta ser racional, crítica e investigativa, diferente dos mitos, do senso comum e das religiões.

O conhecimento humano se distingue em diversos tipos de acordo com o interesse, objeto, método e características próprias. O conhecimento filosófico, como ja dito, visa dar sentido às coisas e é estritamente racional (por definição, pois acredito cada vez mais que o conhecimento filosófico está ligado, junto com a razão, à boas doses de sensações e sentimentos). O conhecimento mítico é anterior ao filosófico e seu ponto de contato com a filosofia é o objetivo: explicar o mundo, dar sentido às coisas, atender ao chamado básico e necessário da admiração. Porém, os mitos não se pautam na razão mas sim em crenças, na imaginação e na cultura. Não é tão simples assim falar sobre os mitos, muito já foi e ainda é escrito sobre estes: seu papel nas sociedades, seus significados e sua importância para a humanidade - inclusive para os dias de hoje. É importante ressaltar que ambos são subjetivos, ou seja, variam de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, crença a crença, de modo que uma corrente filosófica não é universal. Um dos papéis do filósofo é denunciar os mitos que impedem a visão da verdade racional. "Filosofar é ver o relâmpago como fenômeno natural e não como vingança ou ameaça divina" é dito frequentemente.

O conhecimento científico, ao contrário, tem como mérito principal ser objetivo: a água ferve a 100°c a um atm, seja aqui ou na Polinésia Francesa. Um mesmo experimento científico há de resultar numa mesma cena em qualquer lugar do mundo, desde que o método exato seja seguido. Aqui outra característica crucial do conhecimento científico: este segue um método, que pode ser resumido em problematização, hipótese, investigação, tese e sua aplicação resultante. O maior mérito do conhecimento científico contemporâneo é o fato de ele ser falseável: cada teoria deve estar aberta a, um dia, ser falseada, de modo que nenhuma teoria científica é definitiva - seria, pois, um dogma - nem explica a totalidade do real, sendo sempre transitório o conhecimento científico. É possível, realmente, que se entre em crise e desespero ao pensar num primeiro momento que todo nosso conhecimento científico - tido sempre como infalível e seguro - não passa de um modo adequado às nossas necessidades e capacidades de explicar o mundo, portanto frágil, delicado e mutável. Mas é exatamente isso, basta fazer uma retrospectiva histórica da cosmologia, de Aristóteles à Einstein. Mesmo com toda essa aparente fraqueza, vejam tudo o que construímos e alcançamos ("a troco de quê?" Fica lançada a questão).

Há, por último, o senso comum. Conhecimento comum. Aquele mais imediato que tende a resolver nossos problemas mais urgentes e deriva da aurora da civilização humana, sendo portanto, a forma mais antiga e primária de conhecer o mundo. O senso comum, nem sempre é racional, se baseia em crenças, em valores, em costumes. Não é criticamente refletido, sendo, ao longo do tempo, incorporado à cultura e ao costume, se incrustando, de geração à geração, na mente e sendo entendido como normal e padrão. Pode parecer um conhecimento pejorativo, mas basta lembrar que é no seio do senso comum que se desenvolveram as sociedades: toda cultura reside no senso comum e no bom senso, não fosse ela, possivelmente nada haveria.

Fico por aqui, com uma frase atribuída a Aristóteles que diz que "se se deve filosofar, deve-se filosofar e, se não se deve filosofar, deve-se filosofar; de todos os modos, portanto, se deve filosofar".

Abraços, até mais.

Ao som de: Dream Theater - Beyond this life.

terça-feira, 17 de março de 2009

LHC - O Colisor de Partículas











Olá mais uma vez!

Logo na primeira aula do ano, no 1° médio, me perguntaram se eu acreditava no fim do mundo em 2012 por causa do acelerador de partículas. De pronto respondi que não, porém fiquei devendo uma explicação mais detalhada para a sala, que viria semanas depois. Agora disponibilizo mais material sobre o LHC.

Mas para falar sobre isso, temos que voltar a pensar como os pressocráticos e nos perguntarmos "qual a origem da matéria?" "de que tudo é feito?". A resposta a essas perguntas pode estar no maior empreendimento científico ja realizado por mãos humanas. É o LHC (Large Hadron Collider) desenvlovido por cientistas do CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), o maior acelerador de partículas do mundo. Orçado em 4 bilhões de Euros, é a maior máquina do planeta, com uma circunferência de 27 Km e um total de 9300 magnetos supercondutores - cada um destes contém mais ferro que a Torre Eiffel.


















Trata-se de uma impressionante estrutura abaixo da fronteira franco-suíça. São 27 Km de túneis que visam colidir dois feixer de prótons a 99,9% da velocidade da luz. Esperam então os cientistas, que se recriem situações inexistentes desde o momento do Big Bang, conseguindo assim um melhor entendimento do universo. As forças liberadas serão capazes de distorcer o espaço (assim como a gravidade distorce o espaço ao redor da Terra), mas também o tempo. Dois prótons viajarão em direções opostas e colidirão em quatro pontos ao longo do caminho, replicando as condições do Big Bang em seu início, quando o universo se encontrava num estado estranho, quase líquido, antes de os quarks esfriarem o suficiente para permitir que os átomos primordiais se formassem (o que durou do momento da explosão até cerca de 0,00000000001 seg após a explosão). Pela força do impacto, os prótons explodirão - como trens viajando em direções opostas que colidem numa velocidade absurda - em partes ínfimas, que seriam semelhantes ao estado inicial de nosso Cosmos.
















No gigantesco túnel estão localizados quatro detectores do tamanho de edifícios, situados em grandes cavernas em pontos distintos. São eles: Atlas, CMS (Compact Muon Solenoid), LHCb e Alice (A Large Ion Collider Experiment).

Algumas características interessantes do projeto:
  • 20 anos de trablaho ainda em andamento;
  • equipe formada por mais de 7.000 físicos de mais de 80 países (incluíndo o Brasil);
  • 27 Km de circunferência, a até 175 metros abaixo do solo;
  • Cada túnel é grande o suficiente para passar um trem por ele;
  • As temperaturas geradas são mais de 100.000 vezes maiores que a temperatura do núcleo do sol;
  • Magnetos supercondutores são esfriados a uma temperatura mais fria que a do espaço profundo (-270°C).
Quando estiver formado, o CERN registrará 1 por cento de toda a informação gerada no planeta: 15 petabytes, ou 15 milhões de gigabytes por ano, o que equivale a 100.000 HD's do seu computador, supondo que este seja dos de última geração, já que terá de ser capaz de detectar e gravar cerca de 600.000.000 de colisões de prótons por segundo e medir o tempo e deslocamento de partículas com uma precisão absurda.

E ele não é somente o maior acelerador de partículas, mas também um dos maiores sistemas criogênicos em que a temperatura dos supercondutores será de, aproximadamente, -271°C , utilizando cerca de 10.080 toneladas de nitrogênio líquido e 60 toneladas de hélio líquido. Isto porque na ocorrência da colisão de dois prótons, será gerada uma quantidade de calor de cerca de 100.000 vezes a temperatura do núcleo do sol!!!

Alguns cientistas acreditam que esse equipamento será a máquina do Armaggedon, responsável por provocar o fim do mundo devido a um buraco negro que sugaria toda a Terra, ou pela transformação da Terra em uma sopa líquida de anti-matéria. Há, inclusive, um tribunal no Havaí, que tenta impedir a experiência até que se prove que não há mais riscos para a raça humana.

Porém tais teorias são absurdas e não passam de especulação, pois mesmo que um buraco negro fosse criado devido a um rasgo no espaço-tempo resultante da força da explosão, ele estaria a uma velocidade de 300.000 Km/s (já que seria criado na velocidade da luz), e em menos de um segundo atravessaria a Terra e se perderia no espaço. Seu tamanho seria milhões de vezes menos que um grão de areia, e ele viveria 1x10^-27 segundos (ou seja, 0,000000000000000000000000001 segundos). Para apresentar perigo, seria preciso que ele adquirisse massa, mas com o tamanho de um próton, ele passaria pela Terra toda sem tocar em nada (pode não parecer, mas o mundo do muito pequeno é quase todo formado por vazio, basta lembrar que se colocarmos uma bola de tênis no meio do Estádio do Maracanã representando um núcleo atômico, os elétrons mais próximos estariam para fora da arquibancada, e todo esse meio é só vazio), podendo encontrar um próton para somar à sua massa a cada 200 horas em média. Nesse ritmo, para chegar a ter um miligrama, seria preciso mais tempo que a idade atual do universo. Portanto, não se preocupem, ainda estaremos por aqui em 2012.

Passo a seguir um vídeo muito interessante sobre o funcionamento do LHC. Em inglês, desculpem.

















































Abraços!
Thiago Minnemann

Ao som de: Muse - Supermassive Blackhole

sábado, 14 de março de 2009

O Pálido Ponto Azul











Olá a todos!


É sabido que o primeiro passo para o filosofar é o espanto com o mundo, a admiração. Já escreveu Aristóteles em sua Metafísica que "A maravilha sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar (...) Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante". O oposto da admiração com o mundo é quando tudo cai no comum, quando tudo passa a ser normal, quando olhamos as coisas e não nos importamos. Isso é a banalização e ocorre pelo costume com tudo o que nos cerca. Todo dia o mesmo por-do-sol, todo dia o mesmo trânsito caótico das metrópoles, todo dia a violência, barbárie, destruição. Algo que, no início, nos comovia e encantava, com o passar dos anos passa a ser comum. E o comum é banal. É a banalização da violência, do mundo e - que triste- da própria existência!

O filósofo é aquele que nunca perdeu o encanto com o mundo. Nesse sentido costumo dizer que o filósofo é uma eterna criança, não pela inoncência e pureza, mas pelo eterno maravilhar-se com a existência. O filósofo olha o banal e percebe que não é tão comum assim, que pode não ser desse jeito específico, que algo pode ser olhado por um outro prisma. Então passa a refletir e questionar certas coisas. Daí o mito - repito: mito - que todo filósofo é revolucionário e perturbador da ordem pública.

É necessário resgatar o encanto com o mundo, estimular tal ponto de vista diferenciado pois , como diz Maurice de Merleau-Ponty "filosofar é reaprender a ver o mundo". Pensando nisso, passo nas minhas aulas este vídeo de um texto escrito pelo cientista -e eterno- Carl Sagan, falecido em 1996 que, entre outras coisas, tem o mérito de colocar-nos no nosso lugarzinho e encantar-nos para vastidão do cosmos.

Com vocês, O Pálido Ponto Azul



E para quem gosta de cinema, um prato cheio. Tentem identificar os diversos filmes.
Até a próxima, abraços!

Thiago Minnemann

Ao som de: Dog Fashion Disco - Moonlight city drive

Planejamento

Segue o planejamento das aulas apresentado no início do curso:











-Introdução à Filosofia
-As origens da Filosofia no Ocidente
- Sócrates
-Platão
-Aristóteles











- Filosofia Helenística
-Epicurismo
-Estoicismo
-Filosofia Medieval
-Santo Agostinho
-São Tomás De Aquino
-Filosofia Moderna
-René Descartes
-John Locke
- David Hume
-Immanuel Kant











- Friederich Nietzsche
-Jean-Paul Sartre e o existencialismo
- Martin Heidegger
- Filosofia da ciência











-Filosofia da Ciência
-Lógica
-Ética
-Bioética

Ao som de: Paco de Lucia - Jazz Latin

sexta-feira, 13 de março de 2009

Apresentação!

Olá a todos. Sejam bem vindos.

Este é o blog feito por mim, Prof. Thiago, para disponibilizar aos alunos o material utilizado durante as aulas de Filosofia para o Ensino Médio. A idéia surgiu justamente da falta de material para que vocês, alunos, acompanhassem e se aprofundassem nos conteúdos das aulas, e também do curto espaço de tempo que temos juntos.

Então a idéia seminal do blog é postar os tópicos usados durante as aulas. Mas todos sabem que durante as aulas surgem dúvidas, comentários e críticas que acabam desviando o foco principal e não podem ser totalmente respondidas ou desenvolvidas da maneira que merecem, por isso também vou usar este canal para postar textos relacionados a assuntos que surgiram no decorrer das aulas e textos de aprofundamento dos itens estudados, como resenhas, resumos, fichamentos, comentários, trechos de livros, filmes, etc.

Portanto, acessem sempre e acompanhem os textos publicados!

Abraços,
Thiago Minnemann

Ao som de: Depeche Mode - John the Revelator