Depois de velho eu quero pensar a minha vida. Fazer uma reflexão filosófica e racional acerca da minha caminhada nessa existência. Afinal o que é melhor de se conhecer do que eu mesmo? Não vou estudar um chinês ou um alemão, eu serei o objeto do meu estudo. Uma espécie de círculo de conhecimento, eu em mim mesmo. E o que é mais útil de conhecer do que eu mesmo?
Através de uma crítica da minha caminhada poderei me conhecer melhor, descobrir aquilo que eu sou, aquilo que eu posso ser, e assim agir para que possa me tornar aquilo que realmente sou, conhecendo-me a mim mesmo. Atingir plenamente a minha essência.
Existe algo mais importante que isso? Algo mais importante do que saber quem sou? Pra que estudar estética, política se não se sabe nada sobre o sujeito que está compreendendo isso. Será como jogar farinha num saco furado, derrubando-a no vazio, em lugar algum. A necessidade é a de se conhecer o anthropos (homem na origem de sua palavra, em grego) próprio, reconhecer a ação dialética, na qual o homem age no mundo e o mundo age no homem. Descubra qual é esse homem que age no mundo, que muda o mundo, para descobrir o que se pode fazer com esse mundo, para se ter o mundo nas mãos. Conhece-te a ti mesmo e tenha o mundo em suas mãos.
Simples? Nem um pouco. Mas pensando bem para que deixar para fazer isso depois de velho...
Texto original de 19/03/2007, em: http://confissaopublica.blogspot.com/2007/03/conhecer-melhor.html
Todas as respostas do mundo estão em nós.
ResponderExcluirE concordo, cabe a nós procurarmos as questões e reflexões, coisas que tomam muito tempo, somente em nós.
Salve os pensamentos próprios!
Temos que combinar de tomar cerveja e conversar!
hahah
abraços.
Conheçe o teu inimigo e tens 50% da vitória, conhece a ti e tem os outros 50% da vitória em mãos, conheçe a ti e a teu inimigo e não ha necessidade de se lutar, a vitória já é tua.
ResponderExcluirZun tzu arte da guerra.
Ééé Dan, questões e reflexões somente em nós. Afinal, todo ponto de vista é visto de um ponto. No fim, tudo que temos é nós mesmo, todos os questionamentos, respostas e justificativas são interiores e individuais, portanto devem ser BEM fundamentadas e não repetidas.
ResponderExcluirSe é que podemos conhecer algo, esse algo deveria começar por nós mesmo...