quarta-feira, 30 de junho de 2010

você é um doador de órgãos?

Oficialmente ainda não. Mas serei doador.E quero meu corpo cremado.O resto é história.

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domingo, 20 de junho de 2010

eu to no terceiro ano, e sinceramente nao sei o que eu quero prestar no vestibular. E eu vejo todo mundo decidido e tudo mais, e eu perdido aqui. voce tem algum conselho pra isso?

Não se preocupe, você não é o único.Não tenha pressa em decidir isso logo,talvez não tenha a maturidade necessária.Poucos a tem,daí as desistências no meio do curso.Se preocupe em se conhecer e saber o que você quer da vida. Afinal, uma boa profissão é isso: um estilo de vida. Consulte um psicólogo vocacional,faça testes, pense no ambiente que você deseja pra daqui a 6 ou 7 anos.

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você se considera feliz hoje?

Eu me considero satisfeito com tudo que tenho. Já a felicidade, esta é uma coisa momentânea, tenho a felicidade quando realizo meus desejos,logo ela passa e eu já passo a desejar outra coisa. Como eu estava com sede e peguei um copo de água, pode-se dizer que estou feliz nesse momento,bebendo minha água.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A importância do tédio em nossas vidas


Porque eu devolvi o meu iPad
por Peter Bregman (link)
Pouco mais de uma semana após comprar o meu iPad, eu o devolvi para a Apple. Mesmo tendo algumas falhas, o problema não estava exatamente no iPad. O problema estava em mim.
Eu gosto de tecnologia, mas eu não sou uma pessoa que compra sempre a primeira versão, o quanto antes, de novos aparelhos e gadgets, eu espero as novas versões para que sejam corrigidas as possíveis falhas de projeto que possam ter passado despercebidas. Eu esperei pelo iPod de segunda geração, esperei pelo iPhone de segunda geração e esperei pelo Macbook Air de segunda geração.
Mas o iPad é diferente. Tão elegante, tão legal, tão transformador… E, eu pensei, se ele é tão similar ao iPhone, a maioria das possíveis falhas de projeto que poderiam vir a existir já deveriam estar corrigidas.
Assim, pela primeira vez na minha vida, me encontrei esperando por duas horas em uma fila na frente da loja da Apple para adquirir o meu iPad 3G, bem no meio da tarde do dia do seu lançamento.
Fiz as configurações iniciais do aparelho na própria loja da Apple porque eu queria ter certeza que eu já poderia começar a usá-lo no momento em que eu o comprasse. E eu o usei bastante. O levava para qualquer lugar que eu fosse. Tão pequeno, tão leve, por que não trazê-lo junto comigo?
Nele eu acessava o meu e-mail, escrevia artigos utilizando o aplicativo Pages, assistia a episódios da série Weeds no Netflix, lia notícias, verificava as condições e previsões climáticas, verificava o estado do tráfego, etc. É claro que eu mostrava orgulhosamente a minha nova aquisição a quem demonstrava um mínimo de interesse. (Isso por si só poderia gerar um novo texto. Eu mostrava o iPad 3G para qualquer um simplesmente por possuí-lo, como se fosse uma conquista. Por quê? Eu não criei o iPad, eu simplesmente comprei um!)
Não demorou muito para que eu me deparasse com o lado negro desse revolucionário aparelho: ele é de fato maravilhoso.
É tudo muito fácil, muito acessível, é rápido, a sua bateria dura muito. Claro que há alguns problemas, mas nada que chame muito a atenção. Na maior parte do tempo, eu conseguia fazer tudo o que eu queria e foi justamente isso que acabou se mostrando um grande problema.
É claro que eu quero assistir a um episódio de Weeds antes de ir dormir. Mas será que eu deveria? É realmente difícil de parar tendo visto apenas um episódio, e duas horas depois, me pego entretido, mas bem cansado. Mas será que eu estou mesmo melhor assim? Ou será que eu estaria melhor tendo sete horas de sono ao invés de apenas cinco?
A grande sacada do iPad é que ele é uma espécie de computador acessível em qualquer lugar, a qualquer hora. No metrô, no hall do elevador esperando o dito-cujo chegar, no taxi indo para o aeroporto, etc. Qualquer momento se torna um momento em potencial para se usar o iPad. O iPhone consegue fazer as mesmas coisas, mas não da mesma forma. Quem que quer ver um filme naquela telinha pequena do iPhone?
Então, por que o iPad se mostrou um problema? Do jeito que eu falo ele parece super produtivo. De fato é, pois a cada minuto extra eu me encontrava produzindo ou consumindo.
Mas algo – mais do que apenas a quantidade de horas que eu durmo, apesar de isso também ser crítico – foi perdido no tempo. Algo valioso demais para se perder.
Tédio.
Ficar entediado é uma coisa muito importante, um estado de espírito que devemos buscar. Uma vez que ficamos entediados, a nossa mente começa a vagar, buscando alguma coisa excitante, alguma coisa interessante para se estabelecer. E é justamente aí que a criatividade aparece.
As minhas melhores idéias vêm à mim quando eu não estou produzindo nada:
  • Quando eu estou correndo, mas não estou ouvindo nada no meu iPod;
  • Quando eu estou sentado, sem fazer nada, apenas esperando por alguém;
  • Quando estou deitado na minha cama esperando que o sono venha;
Esses momentos “perdidos” são vitais.
Existem momentos em que nós, mesmo inconscientemente, organizamos as nossas mentes, colocamos sentido nas nossas vidas e ligamos os pontos. Existem momentos ainda em que falamos com nós mesmos e outros que ouvimos. Perder esses momentos, substituí-los com tarefas e eficiência, é um erro. O pior de tudo é que nós não apenas os perdemos, nós os jogamos fora.
“Mas isso não é um problema com o iPad”, falou o meu irmão Anthony – ao qual sou compelido a mencionar que está produzindo um filme chamado “Meu Irmão Idiota”. “Isso é um problema seu. Você tem apenas que não usá-lo tanto!”
Sim, culpado. O problema estava comigo. Eu não consigo simplesmente não usá-lo. E, infelizmente, ele está sempre ali, disponível! E, depois de ponderar, eu resolvi devolvê-lo. Pronto, problema resolvido.
Essa experiência foi bem proveitosa para me ensinar o real valor do tédio. Agora eu estou bem mais consciente, de forma a utilizar melhor esses momentos extras para deixar a minha mente fluir em idéias e pensamentos.
Mais ou menos na mesma época que eu devolvi o meu iPad, percebi que a minha filha de oito anos, Isabelle, estava inacreditavelmente ocupada do momento que ela chegava da escola até a hora que ela ia para a cama. Tomar banho, leitura, treino de violão, jantar, dever de casa, ela não parava um momento até eu lhe falar para ir dormir. Uma vez na cama, ela tentava falar comigo, mas eu, preocupado com o pouco sono que ela poderia ter, apressava esse momento e a impelia a dormir logo.
Agora nós temos um novo ritual, um que tem se tornado a minha parte favorita do dia. Eu a tenho colocado para dormir 15 minutos mais cedo do que eu a colocava antes. Ela deita na cama, eu deito do lado dela e nós simplesmente conversamos. Ela fala sobre as coisas que aconteceram durante o seu dia, sobre coisas que a preocupam, coisas que ela está curiosa ou apenas sobre os seus pensamentos. Eu a ouço e faço perguntas. Nós rimos, e as nossas mentes simplesmente divagam…
Retirado de www.produzindo.net
Para ler ouvindo: Muse- Sing for Absolution

quarta-feira, 16 de junho de 2010

o que voce pensa sobre o futuro, as pessoas devem seguir seus sonhos, ou apenas seguir a vida?

O ideal é quando as duas opções se encontram: a pessoa vive de forma que consiga realizar seus sonhos. Nem sempre os sonhos são impossíveis ou utópicos. Assim a vida fica melhor.Só temos uma vida!Preste atenção ao que vai fazer à ela!

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Filosofia no vestibular Unesp


O exame da primeira fase do vestibular de meio de ano da Unesp (Universidade Estadual Paulista), realizado na tarde deste domingo por 8.335 candidatos, foi considerado de nível médio, com questões bem elaboradas, segundo os professores dos cursinhos Objetivo e Etapa.
Edmilson Motta, coordenador-geral do Etapa, considerou as seis questões de filosofia --antes, costumava cair apenas uma-- "um marco, porque há muito se falava que iria se cobrar".
No entanto, tanto ele quanto o professor Luiz Augusto de Barros, do Objetivo, afirmaram que não era preciso ter conhecimentos prévios sobre filósofos para responder, bastava apenas interpretar os textos dados.
Para a professora de geografia do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, as imagens coloridas facilitaram a visualização do problema proposto, "ajudando o aluno a ter um desempenho melhor".
Para Motta, as questões dessa disciplina e de história foram "mais tradicionais".
Maria Cristina Armaganijan, professora de inglês do Objetivo, destaca que "não havia grandes complicações", sem pegadinhas nas alternativas, nem respostas "próximas", que pudessem confundir o aluno. Sobre a questão 30, com tradução de vocabulário, ela avalia que a primeira e a terceira palavras eram fáceis e definiam a resposta, por exclusão, mesmo para quem não sabia o significado das outras duas.
Motta ressalta que as questões de português e de inglês foram além da interpretação de texto, um "pecado" cometido em vestibulares de outras instituições.
Para Alessandro Nery, professor de química do Objetivo, a prova exigiu "mais conhecimento factual do que propriamente raciocínio do aluno". Das seis questões, aponta em que apenas uma era preciso fazer cálculos.
José Carlos Garcia, professor de física do mesmo cursinho, avalia que os assuntos pedidos na prova são "os mais trabalhados no ensino médio", logo, de muita relevância, e que não havia contas complicadas.
Para Motta, do Etapa, no entanto, entre todas as questões de ciências, as de física foram consideradas as mais complexas. "Porque tiveram a intenção de contextualizar e, dependendo de como se faz isso, a prova fica mais difícil", comentou.
Abstenção
A abstenção na prmeira fase da Unesp foi de 7,7%. Do total de 9.030 que se inscreveram, 695 não compareceram aos locais da prova. No vestibular de meio de ano do ano passado, quando a primeira fase tinha dois dias, a abstenção registrada no primeiro dia foi de 6,1%.
Neste ano, a abstenção foi maior em Ourinhos (378 km de SP), onde 20,4% dos inscritos não fizeram o vestibular. No campus da cidade, são oferecidas 90 vagas para o curso de geografia.
No total, a Unesp oferece neste meio de ano 550 vagas para o segundo semestre.
No dia 25, serão divulgados os aprovados para a segunda fase, que acontece nos dias 4 e 5 de julho.
Retirado do site da Folha

domingo, 16 de maio de 2010

Como fazer um fichamento?



Neste novo post acho válido esclarecer uma dúvida muito comum pra estudantes do Ensino Médio e recém ingressados na faculdade: Como fazer um fichamento?

Seguem algumas dicas, que não pretendem ser deterministas, apenas indicar um caminho inicial.

1 - Antes de começar...
  • O ideal, antes de fazer um fichamento qualquer, é "preparar o terreno" fazendo uma boa leitura inicial do material, para ter uma idéia do terreno em que se está pisando.
  • Será um ótimo sinal se já surgirem daí aqueles "grandes achados" (idéias que nos soam como novas ou antigas idéias que reaparecem rejuvenescidas); anote-as, pois de outra forma se esquecerá delas e só perderá com isso.
  • Da mesma forma, perguntas ou dúvidas que surgem durante ou depois da leitura são importantes; tente anotá-las, pois são um tesouro precioso para quem estuda. Cabe ao leitor decidir, exercitando o seu bom senso, se convém interromper a leitura por um breve momento para esclarecimento daquela dúvida, ou se a dúvida pode esperar até o final da leitura do texto. Esse costuma ser o caso, esperar, quando o entendimento do texto não é comprometido pela dúvida e quando aquela dúvida vai exigir um esforço maior de estudo. Em todo caso, seja como for, anote a dúvida.
  • Procure enriquecer sua compreensão fazendo uma pesquisa sobre o texto em algum material de comentadores, busque nas enciclopédias ou mesmo na internet. Abra seus horizontes para ter uma visão melhor das conexões entre o que foi lido e o "mundo".
  • FINALMENTE: releia o texto novamente e vá fazendo o fichamento enquanto relê.
  • Partilhe, troque idéias! Um texto não é um bicho morto para ser dissecado. Dificilmente alguém que leu entendeu tudo que havia para entender, procure debater com quem viu algo diferente, de uma mesma fonte pode nascer bichos diferentes. Um bom texto é um bicho vivo, e grávido.
2 - Tipos de fichamento

Fichamento bibliográfico:
--- indicar com clareza o autor e o livro em questão
--- indicar se alguém importante já fez uma resenha sobre o livro
--- indicar o objetivo, tema central e a natureza do livro
--- passar todos os capítulos e indicar a sua idéia central

Fichamento temático:
--- escolha um tema central do livro
--- apresente um panorama do tema com recurso a outras fontes
--- indique os sentidos do tema na obra analisada

Fichamento de autor:
--- apresente dados bibliográficos do autor
--- apresente as principais obras do autor se for possível, (1) faça um breve comentário sobre cada uma delas, (2) mostre como se encaixam dentro da evolução do pensamento do autor, (3) mostre quais as questões chaves tratadas em cada obra, etc.
--- apresente um quadro geral da sua obra completa se for possível, (1) destaque as questões principais que o incomodavam, (2) enumere quais as suas maiores contribuições, (3) mostre aquilo que ficou faltando ou aberturas que geraram novas discussões depois.

3 - Tipos de atitude diante da leitura

Fechamento:
--- "eu já tenho uma posição definida, vou ler esse autor chato e esse texto ultrapassado só para dar uma olhada, duvido que vá aprender algo" E está certíssimo, eu também duvido que você vá aprender alguma coisa.

Reducionismo:
--- nega que toda moeda tem dois lados, faz uma leitura de forma submissa ou dominadora, concordando totalmente ou discordando completamente do autor. Revela uma dificuldade ou incapacidade de manter a identidade e de reconhecer a diferença. Uma posição tem sempre que absorver ou ser absorvida por outra. O autor tem sempre que ser um herói ou um vilão.

Estreitamento:
--- se prende ao texto escrito, não consegue se libertar dos sinais gráficos, não consegue estabelecer conexões, nem entender que leitura também se faz do mundo, da história, dos contextos sociais e individuais. Os textos parecem sempre comunicar coisas distantes, tudo cheira a mofo, coisas velhas e passadas, trivialidade, teorias abstratas sem sentido... É um sintoma grave: procure uma biblioteca urgente e marque uma consulta, peça uma receita de bons livros para curar essa anemia cultural.

Dialética e crítica mútua:
--- reconhece que a história muda, que uma mesma imagem não vale para todo caso, que tudo está em relação ciência-religião-filosofia-sociedade- arte-literatura; pretende manter a identidade própria mas também procura reconhecer as diferenças e dialogar com elas. É a atitude do verdadeiro filósofo.

4 - Como fichar

Não existe um modo único para fazer fichamentos, o modo pode variar bastante de acordo com a obra analisada, essa talvez seja a dificuldade principal em que esbarram aqueles que buscam um "roteiro esquemático".

Acho, contudo, que, ao invés de encarar isso como um problema, os interessados deveriam se sentir até aliviados. Os pontos chaves eu tentei enumerar acima, quanto a forma e o conteúdo, ficam a critério da criatividade e da capacidade de leitura e escrita de cada um.